A disputa de Drake e Kendrick Lamar atingiu seu pico no ano passado, quando se envolveram em uma troca brutal de trilhas diss. Enquanto a rivalidade deles estava fervendo há anos, foi Kendrick quem acabou emergiu vitorioso, com sua faixa contundente “não como nós” vencendo cinco Grammys no início deste ano. A música, na qual ele acusou diretamente Drake de ser um pedófilo, tornou -se um fenômeno cultural, consolidando ainda mais o domínio de Kendrick em sua batalha.

No Grammy Awards, o impacto da música era inegável. O público, cheio de celebridades da lista A, cantou com entusiasmo e aplaudiu quando Kendrick aceitou seus prêmios. Apenas uma semana depois, ele dobrou sua vitória, realizando “Not Like Us” durante o show no intervalo do Super Bowl, deixando claro que ele não tinha intenções de deixar o momento passar em silêncio.

O efeito da onda cultural do triunfo de Kendrick foi tão difundido que recebeu uma menção no Oscar deste ano. O anfitrião Conan O’Brien fez uma piada afiada, dizendo: “Estamos no meio do show, o que significa que é hora de Kendrick Lamar sair e chamar Drake de pedófilo”. A piada refletia o quão profundamente a briga havia permeado a mídia e a consciência pública.

Enquanto Kendrick se deliciava com sua vitória, Drake adotou uma abordagem diferente. Em janeiro, ele entrou com uma ação contra o Universal Music Group (UMG), a gravadora que representa os dois artistas. Em seu processo, Drake acusou a UMG de difamação e assédio, alegando que eles facilitaram ativamente o sucesso viral da pista diss. De acordo com Drake, a UMG “aprovou, publicou e lançou uma campanha para criar um golpe viral fora de uma faixa de rap” que espalhou o que ele chamou de “alegação factual específica, inconfundível e falsa” sobre ele. A ação legal de Drake sugeriu que ele via a situação como mais do que apenas uma batalha de rap – era, aos seus olhos, um ataque coordenado contra ele pela própria gravadora destinada a apoiar sua carreira.
No entanto, na segunda -feira, a UMG reagiu com uma moção brutal para descartar o processo de Drake. A resposta deles não deu nenhum soco, alegando que o processo de Drake não passou de uma tentativa de “salvar suas feridas” depois de perder a batalha do rap para Kendrick. Conforme relatado pela Variety, o documento legal de UMG declarou: “Drake perdeu uma batalha de rap que ele provocou e no qual ele participou de bom grado. Em vez de aceitar a perda como o artista de rap que muitas vezes afirma ser, ele processou sua própria gravadora em uma tentativa mal orientada de salvar seus ferimentos”. A UMG não apenas descartou as alegações de Drake – eles ridicularizaram sua resposta à situação, pedindo ao tribunal que descarte a queixa com preconceito.
O processo argumentou ainda que Drake estava aplicando um padrão duplo. Umg observou que Drake esperava que a gravadora promovesse suas próprias faixas de diss contra Kendrick, mas agora os estava processando por fazer o mesmo pela resposta de Kendrick. Esse ponto enfatizou o argumento de UMG de que o processo de Drake era menos sobre justiça e mais sobre o controle de danos.
O arquivamento rapidamente se tornou um tópico importante nas mídias sociais, com muitos usuários sobre X reagindo às observações contundentes da UMG. Um tweet particularmente viral resumiu o sentimento dizendo: “algo realmente devastador sobre um documento legal afirmando que você perdeu uma batalha de rap”. Outro usuário comentou: “Ficar de propriedade de perpetuidade por meio de documentação legal é uma humilhação que eu não pude sobreviver”. Outros brincaram que essa poderia ser a primeira vez na história que alguém “perdeu legalmente uma batalha de rap”.
Outro post viral dizia: “Você sabe o quão devastador uma rima tem que ser para os advogados arquivar uma moção declarando que você perdeu uma batalha de rap?” O sentimento ecoou nas mídias sociais, com muitos usuários chamando de “perda mais humilhante em qualquer briga de rap de todos os tempos”.
Uma abordagem particularmente franca da situação dizia: “Imagine que sua gravadora te chama de uma pequena vadia em um tribunal – eu simplesmente nunca mais poderia mostrar meu rosto”. A reação esmagadora on -line refletiu um consenso que o processo de Drake havia saído pela culatra espetacularmente, transformando o que já foi visto como uma perda em um constrangimento ainda mais profundo.
Drake ainda não respondeu publicamente à moção de UMG para demitir, mas seu advogado, Michael J. Gottlieb, emitiu uma declaração à Variety. Gottlieb argumentou que a UMG estava tentando distrair o público do que ele descreveu como uma questão muito maior. “A UMG quer fingir que se trata de uma batalha de rap para distrair seus acionistas, artistas e o público de uma verdade simples: uma empresa gananciosa está finalmente sendo responsabilizada por lucrar com a desinformação perigosa que já resultou em vários atos de violência”, afirmou Gottlieb. Ele descreveu ainda o movimento de UMG como uma “manobra desesperada” para evitar a responsabilidade e expressou confiança de que o caso continuaria avançando, descobrindo o que chamou de “longa história de ameaçar de UMG, abusar e aproveitar seus artistas”.
À medida que a batalha legal se desenrola, resta saber se o processo de Drake ganhará força ou se a moção de demitido da UMG será bem -sucedida. Independentemente do resultado, a situação apenas alimentou o discurso em andamento em torno da briga, mantendo -a viva em discussão pública muito além das rastreias iniciais do diss.
Por enquanto, a vitória de Kendrick Lamar permanece intacta, e a resposta de UMG adicionou outra camada de humilhação para Drake. Quer o processo continue ou não, uma coisa é clara: tanto no mundo do rap quanto no tribunal, o impacto dessa disputa está longe de terminar.